O câncer de próstata ocorre quando as células da glândula prostática começam a se multiplicar de forma descontrolada. É o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens no Brasil, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Em muitos casos, a doença apresenta crescimento lento e pode não causar sintomas por um longo período. No entanto, alguns tipos são mais agressivos e podem se espalhar rapidamente para outros órgãos.
Nos estágios iniciais, o câncer de próstata geralmente não apresenta sintomas. Quando começam a surgir, é sinal de que a doença pode estar mais avançada. Os sintomas mais comuns incluem:
É importante destacar que esses sintomas também podem estar relacionados a outras condições benignas da próstata, como a hiperplasia prostática benigna (HPB), por isso é essencial procurar um urologista para avaliação adequada.
O tratamento do câncer de próstata depende de vários fatores, como o estágio da doença, a idade do paciente, a saúde geral e as preferências pessoais. As opções mais comuns incluem:
Indicada para casos de baixo risco e tumores pouco agressivos. Consiste em monitorar a evolução da doença com exames periódicos, evitando tratamentos invasivos desnecessários.
A prostatectomia radical é a retirada completa da próstata e, em alguns casos, dos linfonodos próximos. Pode ser feita por cirurgia aberta, laparoscópica ou robótica (técnica que oferece maior precisão e menor tempo de recuperação).
Utiliza radiações ionizantes para destruir as células cancerígenas. Pode ser aplicada externamente ou por meio de implantes radioativos dentro da próstata (braquiterapia).
Bloqueia os hormônios masculinos (testosterona) que alimentam o crescimento do tumor. Pode ser usada sozinha ou em combinação com outros tratamentos.
Geralmente indicada para casos avançados ou metastáticos, quando a doença se espalhou para outros órgãos.
Alguns fatores aumentam significativamente o risco de desenvolver câncer de próstata. Os principais são:
Estilo de vida: alimentação rica em gordura animal, sedentarismo, obesidade e consumo excessivo de álcool podem contribuir para o aparecimento da doença.
A detecção precoce é a melhor estratégia para aumentar as chances de cura. O diagnóstico do câncer de próstata é feito por meio de um conjunto de exames clínicos, laboratoriais e de imagem. Os principais são:
Com base nos resultados, o urologista poderá classificar o câncer em termos de agressividade (escala de Gleason), extensão (estadiamento) e escolher a melhor estratégia terapêutica.
Homens a partir dos 50 anos — ou a partir dos 45, no caso de histórico familiar — devem realizar exames regulares com um urologista. A detecção precoce aumenta significativamente as chances de cura, com tratamentos menos invasivos e melhores resultados funcionais.
O Dr. Rudinei Brunetto, urologista e uro-oncologista com vasta experiência no diagnóstico e tratamento do câncer de próstata, oferece uma abordagem personalizada e baseada nas mais modernas técnicas da urologia, incluindo cirurgias minimamente invasivas e robóticas, com foco na segurança e na qualidade de vida do paciente.
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